quinta-feira, 12 de março de 2009

16 Dia - Bora!!!

Acordamos relativamente cedo para um voo que seria apenas as 13h. Mas gato escaldado tem medo de agua fria. Check-out do hotel feito, malas socadas no carro, toca pro aeroporto. 

No caminho um momento de tensão. Luz de reserva de combustivel acessa. Ainda faltavam mais de 10 milhas para o aeroporto. Não iria dar. Agora é achar um posto no meio do caminho e voltar, sem ser perder. Por sorte, encontramos um posto bem no caminho. Saimos da I-70 e para voltar era moleza. Colocamos 2 dolares de combustível e voltamos para a estrada. 

Apesar de terem sido apenas 2 dolares, foi o suficiente para apagar a luz da reserva de combustivel. Beleza, vamos em frente! 

Chegamos na devolução do carro. Ufa! Menos uma pendencia. Entramos no onibus da locadora, que nos levará ao terminal de embarque. Onibus apertado! Ainda mais que estamos com as pranchas de snow. 

No check-in, a mala do Johnny pesa 52 lbs. A atendente pede para ele tirar algo de dentro da mala para ficar com 50 lbs. Ele olha, gasta um tempo procurando algo, até que feiosa da atendente deixa a mala dele ir assim mesmo.  Ainda bem que fez isso, pois quando coloquei a minha mala, deu 59 lbs. Não sei o que poderia tirar para ficar mais leve. Mas antes que ela visse o peso, coloquei a prancha de snow, elevando o peso para 89 lbs. Ao todo, os dois volumes teriam que estar abaixo de 100 lbs. Acho que ela só viu o peso total e me liberou tambem.

Comi algo no Taco Bell antes de entrar na area do embarque e fomos para a fila do Raio-X. Essa maldita inspeção sempre leva as pessoas ao ridiculo. Os gordos, que não são poucos nos EUA, tiram o cinto e tem que segurar as calças para ela não cair. Se o detector de metal apitar, vem um infeliz com uma raquete na mão procurar pelo metal. Adivinha o que ele fala - "Levante os braços, por favor.". Imaginou o desespero dos gordos em levantar os braços sem deixar a calca, com diametro de um bambolê, cair?

Beleza. Passamos na boa, a senhora atras de mim chorava, mas por que tinha perdido a passagem. Cada um com seu problema. Rumo ao portão de embarque. Era um voo domestico de Denver a Atlanta. Em Atlanta que iriamos trocar de aeronave. Como sempre, fui um dos ultimos a embarcar. Ao meu lado tinha um brasileiro que estava vindo do Hawaii. Como esse mundo tem brasileiro. Do outro lado, depois do corredor, vi o desespero de uma mulher tentar colocar uma carry-on no bagageiro superior. Sem mentir, a carry-on da mulher era maior que a minha mala despachada. Obvio que não caberia. Mas a mulher cismava em tentar socar a mala em cima. Chega uma aeromoça, não loira, leva a mala para outro lugar. 

Tres horas depois, chegamos em Atlanta. Consegui dormir no voo. Agora teriamos que esperar mais três hora para embarcar. Ainda bem, achamos um local onde tinha internet wi-fi gratuita. É dificil achar de graça nos aeroportos americanos.  

Para variar, tinha uma fofolete loira sentada no meu lugar. Pergunto se o acento dela é o 31C. Ela olha o bilhete, faz cara de monga e responde que é o 35, saindo de fininho.  Tudo bem, o numero um deve parecer com o cinco. Deve ser isso. 

Fabiano senta na outra ponta da fileira e entre nós uma cadeira vazia. Temos espaço! Sao quase dez horas de voo. Durmo pouco, vejo dois filmes. O segundo falta o finalzinho. Mas já adivinho como tenha terminado e chegamos no Rio. 

Nenhuma saudade tinha daquele bafo quente que nos recebe na saida do avião. Como o Rio de Janeiro é quente.  E para finalizar, reparto um táxi com o Johnny para casa. Me mandam um Corolla, ao invés de um Doblo, como solicitado. Rebatemos o banco da frente e colocamos as pranchas. No banco de trás, vou como um adesivo e João debaixo das pranchas. Obviamente, engarrafamento na pobreza da linha vermelha. 

Mal chego no prédio e encontro com a Maria, a síndica. Subiu no elevador comigo, pois queria me contar algo em particular. Lá vem M. Tinha deixado dois vasos de plantas (hortelã e manjericão) com um dos porteiros para que não morresse, quando estivesse viajando. A sindica veio me convidar para a missa de sétimo dia das plantas. 

 

terça-feira, 10 de março de 2009

15 Dia - Discovering Denver

Dia de bobeira em Denver. Acordamos e fomos direto ao Pepsi Center comprar o ticket para hoje a noite dos Pedaços de Frangos Empanados de Denver contra os Foguetes de Houston (Denver Nuggets Vs Houston Rockets). Ingressos comprados, Joao e Fabiano foram para a Best Buy e depois para um Outlet. Para não cair na tentação, fui apenas a Rei comprar o casaco que minha mãe tinha pedido. Em seguida, fui no Downtown Aquarium de Denver.

O aquario não é gigante, mas é bem bacana. Nao me perguntem por que, mas tem 4 tigres em exposicao. Pode-se mergulhar no tanque dos tubaroes. Mas tem que agendar por telefone antes. Entao não rolou.

Andando até o comecinho da 16th St, peguei o busão gratuito e soltei na porta do Johnny Rockets. É uma lanchonete no estilo dos anos 50, que ainda faz seus hamburgueres de modo artesanal. Obviamente, comi um Double Rocket com batata frita e coca-cola. Sensacional!

Voltando para o hotel, encontrei a galera chegando das compras. Arrumamos as coisas rapidamente e fomos para o Pepsi Center ver o jogo de basquete. Estadio bacana, tudo muito certinho. Algumas coisas me impressionaram: ninguem fuma dentro do estadio e a organizacao para a fila de cada mictorio no banheiro masculino parecia até que estava no exercito apresentando pelotão. Como tinhamos comprado uns dos ingressos mais baratos, ficamos lá em cima atras do placar. 

Johnny queria descer para ficar mais perto, Fabiano relutou, mas fomos com o Johnny. Dando uma de Miguel, fomos barrados quando tentavamos entrar na area mais perto. Voltamos pro puleiro. 

Os empanados locais perderam por 2 pontos para os fogueteiros de Houston. Chato para todos que foram ver o jogo e cagamos para o resultado. 

Na volta, Johnny e Fabiano desceram do onibus antes do que eu para comer e fui ao cinema. Sessao das dez e meia da noite de uma segunda feira, obvio que não ia ter ninguem. Mas faltando 5 minutos para comecar, chegou umas 20 pessoas e dexei de achar que seria uma sessao exclusiva. Quando o filme terminou, voltei a pé e estava um frio danado na rua. 

Vamos dormir que amanha é aquele diazinho safado de avião.

segunda-feira, 9 de março de 2009

14 Dia - The End?

Acordamos e Johnny pergunta ao Fabiano se rola um first track antes de partir. Fabiano nega o convite e comecamos o trabalho de arrumar tudo para ir embora. 

De repente, toca o rádio e era o Mauricio avisando que estamos com menos uma hora. Havia comecado o horario da primavera e os relogios foram adiantados em uma hora. Ou seja, eram 10am quando pensavamos que era 9am. Arrumamos tudo, socamos no carro e partimos pro aeroporto. 

Na estrada reparamos que vai ficar apertado o horario. Decidimos ir direto fazer o check-in e depois devolver o carro alugado. Mas já era tarde. O atendente nos diz que chegamos 20 minutos atrasado e que apesar de nao ter iniciado o embarque, não daria tempo para enviar nossas malas. Mau corre por seu checkin, pois usa outra companhia aerea (United) e vai embora. O atendente ainda nos diz que o proximo voo é só na terca. Remarca tudo para gente e decidimos ir para Denver.

Antes, passamos na locadora do veiculo automotivo e atualizamos para mais dois dias. Beleza! Apenas 50 dolares a mais. Pegamos uma dica boa com o atendente da locadora. Marriot no centrao da cidade. Diferente das grandes metropoles brasileiras, o centro da cidade é o local mais agitado nos fins de semana. Rola um disacordo entre os demais e eu. Eles queriam ficar num hotel bem mais afastado do centro por 33 dolares a noite (11 por pessoa). Eu queria ficar nesse Marriot por 52 dolares a noite (pouco mais de 17 dolares por pessoa). Depois de passar no Marriot e em seguida no hotel afastado, eles se convecem que o Marriot é melhor. Sem tivessem me escutado desde do inicio... 

O hotel é sensacional. Padrao quatro estrelas e nao tem melhor localizacao. Porem, o quarto tem 2 queens beds. Um de nós teria que dormir no chão. Sugiro a sorte na moeda. Separo 3 moedas de 25 centavos. As moedas de 25 centavos americana traz um estado no verso. Uma dessas tres moedas era do Hawaii. Acertamos que quem tirasse o Hawaii, dormiria no chao na primeira noite. 

Sorte lancada, Fabiano tira o Hawaii. O chao é dele na primeira noite. Tirando as moedas de novo, Fabiano milagrosamente tira a moeda do Hawaii. Isso é uma chance em nove!! Onze por cento de chance de acontecer e aconteceu. Porem, achamos nao justo ele dormir as duas noites no chao. Tiramos a sorte, Joao e eu para ver quem iria dormir no chao na segunda noite. "- É Johnny, vc nao queria ir ao Hawaii? Entao, comece por baixo, pelo chao." Assim Joao foi o sortedo para a segunda noite. 

Descemos para dar uma volta pela cidade. Nos sentimos em Buenos Aires. Primeiro que em frente ao hotel tem um relogio igual aquele relogio dos Ingleses. A rua do nosso hotel parece a Calle Florida e no final dela, tem uma ponte igual a de Puerto Madeira. Esses americanos andam frequentando demais a Argentina.

Tinha pensado em ir ao cinema, mas acabei ficando no quarto do hotel vendo TV. Johnny e Fabiano foram jantar num restaurante chines, mas estava sem fome. No final, nos encontramos no quarto e fomos dormir, cansados, para variar. 

13 Dia - Quase acabando

Sinto o fim da viagem muito perto. Acordo cedo, pois fui dormir cedo, mas enrolo na cama até umas 8am. Vou com o Fabiano ao supermercado. Ele em busca de DVD's para gravar as fotos e videos da viagem e eu por que adoro supermercado. Voltamos e rumo a montanha, para o ultimo dia de snow.

Andei algumas vezes com o Fabiano até encontrar com a Marcia no restaurante do peak 8. Peco uma sopinha de feijao (chilli) e quando vou sentar na mesa, Marcinha está com dois amigos (ou seria amigas?). Marcinha tem essa capacidade de fazer amizade aonde vai. Os caras ficam um pouco e depois vao andar. Nesse momento fazia muito frio e o tempo estava muito feio, nao parando de nevar. Já que estamos no ultimo dia de snow, perguntei a Marcia se queria ir a Imperial Chair. Pico mais alto de toda montanha. Ela aceita.

Para se chegar lá, precisamos pegar um lift paralelo, para depois o real lift. No primeiro lift pensei que o Imperial Chair estaria fechado, pois não via ninguem no lift. Engano meu! Não tinha louco indo para lá mesmo. Chegamos na subida do lift, sem ninguem a frente e estamos falando de sabado, onde há filas enormes na montanha. 

Subindo a montanha, começa o desespero da Marcinha. Tento acalma-la, daquele jeito carinhoso e paciente ("Calma porra!"). Mas nao adianta. Comecamos a descer e a visibilidade estava pouca. Depois de uns 100 metros descendo, ela cai e perde os esquis. Reclama até a morte. Dou uns esporros de leve e ela coloca eles de volta no pé. Comecamos a descer mais. A visibilidade fica muito ruim. Sinto que a prancha se move, mas nao sei para que lado e nem se está subindo ou descendo. Tudo é branco. Marcia cai de novo. Esses esquiadores... 

Dessa vez ela nao quer mais colocar os esquis nos pés e decidie descer a pé. Na verdade de barriga, como o super-homem, voando por cima da neve. Aviso que estou congelando e vou descer, esperando ela na base do lift. 

Depois de uns 20 minutos esperando, passa ela. Saio atras, chamo, mas ela não me da atencao. Penso que não era ela, apenas uma esquiadora parecida. Tiro o snow do pé e subo o que desci a pé. Espero mais uns 20 minutos e nada. Chego a conclusao que era ela mesmo e ela devia estar muito put* comigo por te-la deixado lá em cima, brincando de super-homem.   

Desco até a base e vou para casa. No banho, chega a galera do meu quarto dizendo que tão indo pro happy hour no mesmo lugar do dia seguinte, o do cachorro quente. Termino o banho e encontro com todos no happy hour. Descubro que a Mareia (como a Marcia é conhecida em Keystone) estava chateada comigo. Nao me da muita atencao. Mas tudo bem, isso passa. 

A noite a galera vai no Cecilia's, mas eu fico no hotel fazendo mala e vou dormir cedo. 

sábado, 7 de março de 2009

12 Dia - Hot dog's day

Hoje é o ultimo dia do Bernardo. Meia boca pra montanha de novo. Faco poucas descidas e uma delas filmo o Bernardo do topo a base esquiando, 6 minutos! Haja paciencia para ver o video. Só ele mesmo vai ver isso. 

Montanha fechada, Bernardo deixa a prancha na loja para encerarem. Enquanto esperamos a prancha ficar pronta, vamos beber no bar do Village que é do outro lado da rua. 

"Six more hot dogs, please." peço a garconete, mostrando os cinco dedos da mao. Acho que ela pensa que meu ingles é uma porcaria e queria realmente cinco, como a minha mao dizia, trazendo cinco, ao inves de seis. Tudo bem, Bernardo nao queria mesmo.

Happy hour é tudo mais barato. Cerveja a dois dolares. Cinquenta centavos cada peca de chicken wings. Comemos e bebemos bastante. Tanto foi que depois do banho, deitei na cama e shutdown.

11 Dia - Call 911

Antes que eu esqueca, mais uma vez, de contar um episodio passado no nono dia, transcrevo: Estava num lift de dois sentadinho com a Marcia e começo a comentar como a cidade é seca. Concordando comigo ela presta atenção. Digo que o problema de ser muito seco é que quando esquiamos, entramos em contato com o ar causando atrito e consequentemente gerando eletricidade estática em nosso corpo. Tal fenonemo pode ser comprovado, quando aproximo a mao da barra de seguranca do lift e ela sobre atraída pela minha mao. Obviamente a barra pesa muito para que isso aconteca, mas a barra corre por tras do lift e dei uma "ajudinha" com a outra mao para ela subir. Nesse momento a Marcia fica espantada com o fenomeno e resolve brincar tambem. Obviamente, nao tive como saber que horas ela ia subir ou descer com a mao, descobrindo a grande maldade que fiz com ela. Quase cai do lift de rir e por ea ter tentando me jogar. 

Mas o dia de hoje nao foi diferente do habitual. Dia de sol, com aquela neve meia-boca, agora sem Raquel e Gustavo. Resolvi levar a maquina mais legal para a montanha. Dei umas voltas pela montanha e achei a galera no park menor. De lá fiquei tirando fotos da galera saltando. Depois de um tempo, fui ensinar snowboarding a Marcia, que tinha me enchido o saco com isso. Sou péssimo professor em tudo. Para um segundo dia de snow, ela estava maravilhosamente bem, mas nao ia contar isso para ela. Seria capaz dela ficar descendo a montanha o dia inteiro em folha seca (movimento lateral da prancha com troca de base). Folha seca é um vicio muito comum aos snowboarders que estão comecando. Pois vc pode descer a montanha inteira assim e nao cair. Mas nao queria que ela pega-se esse vicio. 

Como estavamos no alto da montanha, final do dia, nao passava mais ninguem, estava escurecendo, nao perdoei e avisei: "Se a ponta de tras da prancha, passar a ponta da frente, eu desco direto pra base se te esperar!". Isso evitaria a folha seca. E nesse regime militar a coitada desceu a montanha fazendo pequenos turns. Muito bem!!!

Na base, percebi que minha maquina fotografica, a pequena, tinha ficado na montanha. O bolso do casaco ficou aberta e ela caiu em algum momento, que, obviamente, nao vi.

De volta ao hotel e banho tomando fomos tomar umas Margheritas no Rita's. Não encontramos com o Fabiano e o Joao. Eles estavam sem radio e não os achamos. 

Tinha ido com a intencao apenas de comer. Mas fui voto vencido e tomei 2 cervejas e 2 margheritas. Saimos animados e fomos para o Salt Creek. Mau foi deixar o goggle (nao é google!!) no albergue e depois iria nos encontrar no Pub. Bernardo comprou uma jarrinha de cerveja para gente. Estavamos bebendo quando vi o Mau na entrada mostrando os documentos. Me aproximei com os demais e peguei o final da conversa. Mau tinha mostrado a habilitacao a xerox do passaporte e o cara nao queria deixa-lo entrar. Ficou irritado, com razao e desceu. Bernardo desceu atras e a Marcinha ia descendo quando um dos caras da porta, eram dois, disse a ela que nao podia descer com o copo. Dei uma de Migué, fingindo nao escutar e passei por tras dela com meu copo na mao. O cara que tinha barrado o Mau segurou meu braço, fazendo com que eu derramasse cerveja. Molhou minha mao. Olhei para minha mao molhada, olhei para ele. Esperei um pedido de desculpa. 

Olhei de novo para minha mao e olhei para ele. Nao disse nada. Virei o copo inteiro no chao e larguei em seguida. Desci as escadas. Marcia nao sabia o que fazer e para nao passar em branco, fez o mesmo e desceu correndo as escadas.   

Andando pela rua, rumo ao Liquid Lounge fomos falando sobre o acontecimento. Como um dos caras da porta era ridiculo. Mais a frente paramos na porta do Underground, onde estava rolando um showzinho. Encontramos com uma brasileira chegando e ela disse que o showzinho era bacana. Mas fomos a Liquid Lounge. 

Chegando, parecia um banheiro masculino, só tinha homem. Fiquei um pouco bolado achando que estaria numa boite gay. Mas como estava cansado, esse negocio de snow todos os dias mata, voltei cedo para casa. 

quinta-feira, 5 de março de 2009

10 Dia - Beaver Creek e keystone a noite

Em dois carros, fomos conhecer a tão requintada montanha de Beaver creek. No caminho demos uma parada para a galera comprar energetico. Acho que muito tempo de férias pede energético de tempos em tempos. Beaver creek fica logo após de Vail e a montanha realmente não é para qualquer perrapado. A cidade é bem arrumada e a estação muito bem organizada. 

Apesar de não ter nevado nos ultimos dias, ainda conseguimos pegar uma neve boa, um pouco slush mais perto da base e um pouco dura no alto da montanha. 

Márcia que sempre andou de esqui, tentou o snowboard. Raquel que estava tentando todos os dias snowboard, tentou esqui. Ambas gostaram muito da nova experiência, principalmente a Márcia que pensa em largar o esqui e investir no snow. Quando as pistas fecharam em Beaver, fizemos um happy hour por ali mesmo, que tinha uma música ao vivo muito boa. 

Empolgados, decidimos ir a Keystone para fazer snow a noite. Nunca tinha experimentado. O ponto negativo de esquiar a noite é o frio pela ausencia do sol. Mas em contrapartida, as pistas estavam muito boas. Deci apenas duas vezes do topo a base. Mas essas duas descidas valeram quase pelo dia inteiro. Muito bom!

Exaustos, voltamos a Breck, onde tomamos banho e nos encontramos, novamente na casa do Gustavo para a troca de fotos e nos despedirmos dele e da Raquel.

9 Dia - Breck again!

Quase que não encontro com o Caetando e seu irmão pela manhã. Mas consigo me despedir. Agora somos oito. Ficamos em Breck mesmo e fui tarde para a montanha. 

O dia estava ensolarado e a neve meia boca. Encontrei com o Bernardo, Gustavo e Mau. Passamos um radio para localizar a Marcia. Disse que estava na base do lift de Snowflake. Como a montanha é bem pequena, pedimos informacao a um coroa que trabalhava na montanha. Depois do coroa dar 5 caminhos distintos de como chegar em snowflake e nenhum deles ser 

bom, decidimos passar um radio para ela e marcar em um lugar de mais facil acesso. Até o momento estamos pensando como ela foi parar nesse lift. Andamos depois com ela em varias pistas até fechar a montanha.

A noite fomos todos a casa do Gustavo e comemos um arroz carreteiro com vinho. Ainda na disposição, com a Marcia, Bernardo e Mau, fomos ao Salt Creek. Dessa vez o pub não estava muito legal e saimos super cedo.

terça-feira, 3 de março de 2009

8 Dia - Segunda em Keystone

Hoje a Monica e a Kursten (certeza que errei a escrita do nome dela) foram embora. A Marcinha que iria embora tambem, nos achou bem legal e resolveu ficar. Como era o ultimo dia de snow para o Caetano e o Rafa, fomos a uma montanha que eles ainda não conheciam, nem eu, Keystone!

Keystone fica uns 30km daqui e é um pouco menor que Breckenridge. Do alto das montanhas de Breck, pode-se ver as pistas de Keystone. Essa montanha tambem é famosa por ser a única na regiao que abre a noite. Mas só de quarta a sabado. 

Fomos em três carros: #1 Caetano, Rafa e Fabiano; #2 Johnny , Mau e eu; #3 Gus, Raquel, Bernardo e Marcinha. Começamos a descer todos os dez juntos, mas a Raquel como está aprendendo, ficou um pouco para atras com o Gustavo. Em seguida, foi a vez do Bernardo se perder de nós. 

Agora eramos oito e já tinhamos andado bem as pistas. Decidimos pegar o heliski de pobre e fazer um back bowl. Isso é: pegar um snowcat, aquele carrinho que alisa as pistas, até o alto de uma das montanhas que não tinha acesso pelos lifts. Pagamos 5 dolares cada e depois de uns 15 minutos, ele nos largou no alto da montanha. A descida foi sensacional. Pegamos uma trilha no meio das arvores, bem estreitas. Parecia que estava surfando, pois era muito estreita e precisava ficar batendo a prancha para um lado e parao outro para desviar das arvores (minha mãe teria mais um filho se me visse ali). E teria gemeos se tivesse visto o erro que fiz. Numa parte com muita pouca inclinacao, fui para um caminho alternativo por fora. Esse caminho era bem estreito, com boa velocidade e alguns bumps (morrinhos de salto). No ultimo bump, saltei e quase cai dentro de um rio. A parte da frente da prancha ficou submersa, eu sentado na neve da borda e nao conseguia tirar a prancha que estava agarrada. Marcinha viu da pista e veio me socorrer com o bastao de esqui. Começo a ter menos raiva desse pessoalzinho de esqui.  

Depois foi a vez do Mau ficar para tras. Nossa! O bicho está realmente ferrado. Cheio de dores musculares, um buraco na canela feito pelo rail do Park. Deitou na neve, perto de um lift e largamos como um indigente. 

Partimos para a Area 51 que é um enorme Park. Varias rampas, rails, boxes... tudo que possa imaginar. Obviamente observei tudo sem me atrever a nada. Mas também já estava perto da hora de fechar a montanha.

Keystone tem uma pequena cidade, que nem Vail, onde tem varias lojinhas. Todos nos encontramos e fomos comer uma pizza e beber uma cerva para relaxar. Dia incrivel de snow. 

Na volta, passamos em uma das lojas do Target e compramos algumas coisas. Mau montou quase uma farmacia com tanta coisa que comprou. Muitos cansados ainda e depois de um banho, fomos a Breckenridge Brewery. Fica do lado do hotel e segunda bomba. Depois das 22h a cerveja é por 1 dollar. Brindamos a despedida do Caetano e do Rafa e voltamos para o hotel. 

Ressalva: Marcinha andou o tempo inteiro com a galera. Mesmo sendo a única com esqui ao inves de snow, conseguiu acompanhar o pessoal.  

7 Dia - Domingão de sol

Dia foi de sol o tempo inteiro. A neve não foi renovada, por que não nevou, mas as pistas estavam bem legais. Como era domingo, a montanha ainda estava um pouco cheia. Mas bem menos cheia que no dia anterior. Não fui cedo para a montanha. Acho que cheguei pelas 9:30am. Mas fiquei até o final do dia andando de snow. 

Como sempre, começamos todos juntos, mais de 8 e ao longo do dia as pessoas vão se perdendo e ficamos mudando de grupinho que desce a montanha sempre. Estava com a maquina fotográfica mais bacana que tenho, então não me aventurei muito. Nem fui de goggle e capacete, apenas oculos escuros e gorro. Mesmo passando protetor solar, ganhei uma bela marca no rosto. Minha pele está muito seca devida a falta de humidade no ar. Não preciso comentar que quando isso acontece, você fica com uma melecas duras presa que quando vc tenta tirar no banho, sai que nem um tiro e vc fica catando dentro do box aonde a bala foi parar ("sem eca!", por favor). Minha boca está toda cortada do frio, mesmo pasando protetor labial. O queixo está todo ressecado. Isso me faz perceber a importancia de se viajar com alguem do sexo oposto. 

Ao final do dia, jantamos num restaurante Indiano. Eu tinha comido aquele borrito enorme na montanha e fiquei apenas na salada. Acho que vou voltar uns 5 kg mais fortinho. Depois do jantar, rolou um karaoke num pub perto do hotel. Não fiquei muito tempo, pois como todos os dias, a noite estava mortinho. 

domingo, 1 de março de 2009

6 Dia - Blue Bird Day

Depois de um dia de nevasca forte, acordamos com um sol maravilhosos e com ausencia de nuvens. A isso chamam de Blue Bird day. Comecando assim, não tinha como não ser maravilhoso. Apenas por um motivo, era sabádo. Como todo sabádo de sol no Rio as praias ficam lotadas, aqui as montanhas lotam. Mas mesmo com a montanha cheia, as filas no lifts iam rapidas. Completamente diferente do que eu vi em Bariloche no ano passado. 

Andamos a montanha toda e dessa vez me arrisquei nos saltos do park. Nesse momento vem o salto mais maravilhoso e a queda mais incrivel que tive. Eram três saltos consecutivo.No primeiro, fui perfeito e tirei bem a prancha do solo. Como fui tão bem no primeiro, peguei muita velocidade e no segundo entrei quente demais. Voei de costas. Quem estava esperando sua vez de saltar deve ter pensado que tentei dar um mortal de costas. Quando vi o mundo de cabeca para baixo, colei o queixo no peito e aterrisei com as costas no chão. Pousei com a prancha no ar. Como era uma rampa preparada para saltos, não machucou nada. Sensacional!

Pela primeira vez fui fazer um hiking para pegar um dos back bowls. Inclinado até a morte, começei a descer. A neve estava boa e peguei uma boa velocidade. Mas... dei mole e a prancha cravou a frente na neve. Conclusão: nasce o segundo tombo mais incrivel. Dou 3 rodadas com a prancha no ar e caio na neve macia. Johnny lamenta não ter filmado.

Voltando para casa, fiquei com preguica de trocar de roupa, pois a do snow é bem quentinha e com o Gustavo e a Raquel, fomos ao supermercado. Gosto muito de visitar supermercados pois mostra bem a cultura local. Comprei pilhas novas para o rádio, iced tea e doritos. 

Nao sou muito carnivoro, mas senti a falta de comer uma carne de verdade. Então fomos a um restaurante bem legal e comi um Sirloin de 12 oz com pure de batatas e aspargos. Obviamente, com um vinho tinto. Nao saiu caro, trinta e dois dolares para cada.

Como uma jararaca que comeu uma vaca inteira, fui dormir fazendo digestao.

5 Dia - Até pensamento congelado

Acordamos debaixo de muita neve caindo. Isso significa que o dia promete. Mais uma vez bem cedo, as 6am. Mas junto com a neve que caia, estava aquele frio absurdo. Fabiano, Caetano e Rafa não foram para a montanha. Rafa passou um mal e ficou no quarto se recuperando, enquanto o Caetano e Fabiano foram ao outlet. 

Comecei a andar com o Bernardo e mais tarde encontramos com o Mauricio e o Johnny. Numa das subidas no lift do peak 7, vimos o Gustavo na pista. Mauricio grita pelo seu nome e incrivelmente, Gustavo toma um estabaco do tipo triplo carpado invertido. Depois desse evento, ele consegue nos encontrar em cima da montanha. 

O frio estava tão grande que precisei comprar um lenço para proteger o queixo e a boca. Fiquei parecendo um caubói fora-da-lei. Depois de andar bem, senti que meu pé estava congelando, que nem a minha luva havia congelado. Achei que era melhorar voltar para o hotel antes que meu pé caisse e nunca mais pudesse fazer snow novamente.

Banido do hot-tube alheio, fiz o meu hot-tube na banheira do quarto. Pobrao! Alias, nosso quarto parece uma favela. Durmo na parte de cima da beliche e o Mau na parte de baixo. Mau pendura tanta coisas na cama que a cama dele fica escura mesmo com a luz acesa. 

O jantar de hoje foi num restaurante thai perto do hotel. Apesar de pequeno, o restaurante é bem bacana. Saimos de lá cheirando a fritura e muito cansado, apaguei na cama.

4 Dia - Vail

Acordamos e está nevando. Não está nevando forte, mas também não está fraco. Vamos a Vail! Fomos em tres carros: Caetano, Rafa e Fabiano num carro; Mauricio e Gustavo em outro; e Johnny e eu no terceiro carro. Vail é muito bacana. Uma infraestrutura bem legal e muita, mas muita mesmo, pistas! Subimos e fomos direto fazer uns bowls que são sensacionais. Mas dessa neles a neve não estava muito boa. Tinha uma camada de uns 20cm de neve powder e embaixo era uma neve dura. Fomos procurar outro lugar legal na montanha e achamos! Era bem reservado, poucas pessoas passavam por lá. Por que? Era no meio das arvores. Muito legal! Muito legal mesmo andar em neve que ninguem passa e começar a deixar o seu caminho pelas arvores. As pernas tambem não permitiram que andassemos de snow até o fim do dia. Mas foi quase. Comi no Taco Bell na volta com o Gus e o Johhny. Os demais comeram num chines ao lado.  

A noite fomos comer num restaurante que tinhamos tentado ir no primeiro dia. Nao me lembro o nome dele, mas dessa vez conseguimos sentar e comer. Finalizando o dia fomos a um pub bem legal. 

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

3 Dia - Oppsss...

Ainda com o corpo dolorido demais do dia seguinte, acordamos mais tarde dessa vez e não tivemos pressa em sair e fazer o first track, pois não havia nevado na noite anterior. Então, nada de powder. Dessa vez levei a minha maquina nova para tirar umas fotos da montanha e da galera saltando. O dia estava bem legal, com um sol gigante, que nem no dia anterior. Nada de frio. Andamos muito, eu com mais cautela, pois carregava a maquina na mochila. Voltamos até o topo da Imperial Chair. Mas estava ventando muito no topo. Logo abaixo, estava maravilhosa a neve. Ao final do dia todos se encontraram para uma cerveja num pub bacana ao lado da montanha. Literalmente, foi uma cerveja e voltamos ao hotel. Trocamos de roupa e fomos para um hotel aqui perto onde tinhamos direito de usar as dependências do mesmo (piscina, saunda, hot tube).

Agora a melhor da noite. Já tinhamos feito tudo que podiamos e estavamos na area da piscina usando a internet wireless, quando chega o gerente do hotel. Ele diz que nao podiamos usar o hotel. Johnny explica em que hotel estavamos e o gerente simplesmente diz que não aquele hotel não faz parte do Vail Resorts, rede de hoteis e resorts no qual nosso hotel pertence. Foi sensacional ver o gerente, que era novo, dando um piti. Ele saiu e voltava varias vezes para saber se tinhamos ido embora. Numa delas, mandou a perola: "Vocês querem que eu seja demitido? Tenho mulher e filho para criar.". Eu nem olhava para ele, estava apenas no iphone verificando meus emails. Mas depois que terminamos de fazer tudo que queriamos na internet, fomos embora. Depois no hotel, verificamos que realmente estavamos aproveitando as dependencias do hotel errado. Oooppsss...

Bernado chegou no começo da noite e nos acompanhou ao mesmo restaurante que fomos no dia anterior. Eu queria ir em outro, mas a vontade da multidão era repetir o restaurante. Dessa vez comi um burrito. Alias, metade de um burrito, era muito grande e minha fome não estava tão grande assim. Saímos do restaurante e combinamos que no dia seguinte iríamos a Vail.

2 Dia - E o fuso?

Fuso horário safado esse, que nos fez acordar as 4am. Enrolamos até as 7:30am quando o café da manhã abriu no hotel. Secos e loucos para ter o primeiro contato com a neve, fomos as 8am na bilheteria da montanha para pegar os passes. Incrivelmente, na bilheteria tinha barra de cereal da Natural valley gratuita para todos. Obviamente, peguei quatro para comer durante o dia. Pegamos o lift assim que abriu para fazermos o first track (os primeiros adesceram a pista).

As pistas estavam sensacionais. Fomos até o topo de uma das montanhas, acessivel pelo lift Imperial Chair. Que powder!! Assim foi o resto do dia todo. Varias descidas sem parada nem para comer. Montanhazinha bem humilde. Não consegui percorrer ela toda em um dia. E os lifts? Todos muito rapidos. Pelas 3 da tarde já estava morto e voltei para o hotel exausto. Os demais também voltaram. Um dos melhores dia de snow que já tive. A noite comemos num Burguer King e em seguida fomos num outlet em Silverthorne. Comprei algumas coisas com bom preço e passamos numa loja de snow. Essa loja parecia que estava no Fashion Mall. Sem noção os preços dos produtos. Nada em promoção! Retornamos ao hotel e capote na cama.

1 Dia - Conhecendo Breck

Dividimos um taxi, Johnny e eu, para o aeroporto. Encotramos com o Fabiano e o Caetano depois do check-in. A Delta não se atrasou para a decolagem. Viagem tranquila com refeicao de bordo bacana. Conexão em Atlanta, terra de Martin Luterking. Sem atraso tambem, mas com o vôo lotado, chegamos antes das 10am em Denver. No aeroporto de Denver, encontramos com o Mauricio de Sampa e o irmão do Caetano chegou logo depois.

No momento de alugar o carro, o mundo começou a ter graça. Pegamos um shuffle do aeroporto até o escritorio para acertar tudo e pegar o carro. Depois de uns 20 minutos, fui até ele para verificar o que estava acontecendo. Estava no finalzinho da negociação, pronto para assinar o contrato. Verificamos o preço e estava mais do que o dobro da cotação que tinha da internet. Johnny puxou o notebook para verificar o email e ficou uns 4 metros ao lado da atendente, dando oportunidade para que ela atendesse outras pessoas. Falando baixinho, ele me disse que estavamos na agencia de carro alugado errada! Opssss... Ele tinha feito cotação em duas agências e a outra era mais barata. Discretamente, como ninjas, saimos de lá. Por sorte o escritorio da outra era do lado. Ufa! Alugamos o carro e rumo a Breckenridge.

No caminho paramos na loja da Rei. A loja é monstruosa, muito grande mesmo. Gastamos umas duas horas, mas pegamos tudo, ou quase tudo, que queriamos. A estrada Denver a Breckenridge, como todas estradas americanas, era perfeita. Bem sinalizada e com varias pistas. Pegamos muita neve caindo quando estavamos chegando em Breck. Sinal que nosso primeiro dia de snow prometia. Chegamos no hotel e deixamos as malas no quarto. Partimos para o escritorio da montanha para pegar os passes. Mas já estava fechado. Voltamos cabisbaixo para o hotel, tomamos um banho, que não sabiamos o que era isso a mais de 24h. A fome dominava todos. Saimos para comer um hamburguer bacana num lugar bem legal. Detalhe que eram 7pm. Acho que nem meu avô comia tão cedo. Mas estavamos no efeito do fuso (4 horas a menos aqui). O lugar era bem bacana e estava bem cheio, com tempo de espera em torno de 45 minutos.

Fome enorme, não dava para esperar. Partimos para um outro restaurante. Fomos num mexicano e todos comeram massa. Obviamente, tudo muito bem apimentada. Quase todos não conseguiram comer o prato todo.

Exaustos e sob muita neve caindo, chegamos no hotel e antes de dormir, fomos arrumar os equipamentos para o dia seguinte.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Dia D - Tô indo!

Esperando o táxi agendado, olho pela janela. Nossaaaaaa... rua toda parada. Já espero que o táxi se atrase. Isso é muita maldade para uma pessoa anciosa que nem eu. Tinham que passar o bloquinho de carnaval Cachorro Cansado na minha rua? Fica descansando no Largo do Machado. Agora fico tenso por causa desses vira-latas. 

Táxi chegando, ainda tenho que ir a copa para pegar o Johnny e irmos para o aeroporto. Torcer para que na rua dele nao tenha um Poodle Raivoso ou um Rottweiller Late Manso. Apesar que esse bloco do Rottwellier, se existir, deve ser lá no Leme, ao lado do meu trabalho.  A madrinha do bloco poderia ser a namorada que calça 43 do Ronaldinho Fenômeno. Já vi ela (ele) passando na porta do prédio. Até me estranhei como iria conhecer um traveco na rua. Depois caiu a ficha e me toquei quem era.

Em pensar que amanhã a essa hora, estarei em Keystone fazendo um snowboard noturno. Fiquei tenso de novo... Ihhhh tocou o interfone. É o táxi!!! Vou fechar esse sendo ultimo post antes de embarcar. Acompanhem que o próximo é de Breckenridge!!!!

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Menos de 3 dias!

Faltam menos de 57 horas para o embarque. A expectativa é grande que daqui a pouco começo a contar os minutos. Só tem mais um dia de trabalho e mais duas noites. Ando pela rua com medo. Medo de cair, me machucar e não poder andar de snow. 

Enquanto aguardo essas malditas horas passarem, aproveito para olhar na internet tudo a respeito de Breckenridge e redondezas. Já comprei praticamente tudo que queria pela internet e mandei entregar no hotel. Mas sei também que esse consumo não foi todo embora e terei que visitar lojas de snow e outlets. 

Até o momento comprei: Uma prancha nova de snow, um binding (presilha) novo para ela, uma mochila para levar as tralhas quando andar, uma câmera fotográfica com case e uma lente 55-200mm. Quase que eu comprei uma bota nova, mas achei melhor deixar para quando chegar lá. Fora isso, ainda tem aquelas encomendas da rapaziada. Um amigo do trabalho me pediu nada menos que uma prancha e um binding de snowboard. Uma outra amiga, também do trabalho, me pediu um câmera fotográfica comum (point'n shot). Começo a perceber que não deveria ter avisado ao trabalho que estaria viajando para os EUA. Devia ter falado que ia a Petrópolis. Se bobear, iam me pedir alguma coisa da Rua Teresa.

Já passei a limpo a lista do excel com as coisas que irei levar. No domingo monto a mala baseado na lista. Ainda estou em dúvida se levo ou não a prancha daqui. O problema é voltar com três pranchas depois (duas minhas e a do meu amigo). Até domingo decido essa dúvida cruel. 

Depois do passeio de barco, que fiz no domingo e relatado no meu outro blog (http://entaovaientender.blogspot.com), comprei um protetor solar. Acho que vai sobrar muito, pois quase nada fica exposto ao sol quando se esquia. Mas não quero ficar com as bochechas queimadas e o resto da cabeça branca.   

O próximo post deve ser de Breck. Mando notícias e fotos. Inté!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Faltando 13 dias

Apenas 13 dias separam a data de hoje ao dia que irei embarcar para a tão esperada cidade de Breckenridge no Colorado.

Essa viagem, como as ultimas realizadas, será para andar, freneticamente, de snowboard. Viajarei com mais uma galera, que conheci através de um fórum de snowboard. Pois é, conhecer pessoas com mesmo objetivo de lazer pela internet é possível e frequentemente marcamos de tomar chopp pela zona sul. O chamamos de SnowChopp  

Ficarei num quarto triplo com o João e com o Fabiano. Pelo que eu sei, ainda vão o Gustavo, Bernardo, Caetano e seu irmão, Maurício de São Paulo, Maurício de Houston (esse tem faltado os SnowChopps) e tem mais o Alexandre, também de Houston, que irá nos encontrar em Vail num final de semana. Além da galera do meu quarto, conheço ainda o Bernardo e o Alexandre. Galera gente boníssima e animados.

Breckenridge é uma cidade mínima localizada no estado do Colorado, centro-oeste americano. Foi fundada na época da corrida ao oeste em busca do ouro. Por esse motivo, possui várias minas abandonadas. Ainda mantém fachadas de prédios daquela época. Segundo o wikipedia, a cidade tem quase 2,5 mil habitantes. Ou seja, os locais todos são parentes. A cidade fica a quase 3 mil metros acima do nível do mar e sua montanha mais alta vai a quase 4 mil metros. É a mais alta montanha esquiável dos EUA, excluindo as do Alaska.

Nosso passe dá direito ainda de esquiar no famoso resort de Vail, no sofisticado Beaver Creek e  no resort que tem noturno de Keystone. Vail é o mais afastado mas não mais que meia hora de carro.

Ainda estou com as pernas debilitadas. Mas estou seguindo a risca o que o ortopedista recomendou. Culpa todo do Projeto Filé 2009!