sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

3 Dia - Oppsss...

Ainda com o corpo dolorido demais do dia seguinte, acordamos mais tarde dessa vez e não tivemos pressa em sair e fazer o first track, pois não havia nevado na noite anterior. Então, nada de powder. Dessa vez levei a minha maquina nova para tirar umas fotos da montanha e da galera saltando. O dia estava bem legal, com um sol gigante, que nem no dia anterior. Nada de frio. Andamos muito, eu com mais cautela, pois carregava a maquina na mochila. Voltamos até o topo da Imperial Chair. Mas estava ventando muito no topo. Logo abaixo, estava maravilhosa a neve. Ao final do dia todos se encontraram para uma cerveja num pub bacana ao lado da montanha. Literalmente, foi uma cerveja e voltamos ao hotel. Trocamos de roupa e fomos para um hotel aqui perto onde tinhamos direito de usar as dependências do mesmo (piscina, saunda, hot tube).

Agora a melhor da noite. Já tinhamos feito tudo que podiamos e estavamos na area da piscina usando a internet wireless, quando chega o gerente do hotel. Ele diz que nao podiamos usar o hotel. Johnny explica em que hotel estavamos e o gerente simplesmente diz que não aquele hotel não faz parte do Vail Resorts, rede de hoteis e resorts no qual nosso hotel pertence. Foi sensacional ver o gerente, que era novo, dando um piti. Ele saiu e voltava varias vezes para saber se tinhamos ido embora. Numa delas, mandou a perola: "Vocês querem que eu seja demitido? Tenho mulher e filho para criar.". Eu nem olhava para ele, estava apenas no iphone verificando meus emails. Mas depois que terminamos de fazer tudo que queriamos na internet, fomos embora. Depois no hotel, verificamos que realmente estavamos aproveitando as dependencias do hotel errado. Oooppsss...

Bernado chegou no começo da noite e nos acompanhou ao mesmo restaurante que fomos no dia anterior. Eu queria ir em outro, mas a vontade da multidão era repetir o restaurante. Dessa vez comi um burrito. Alias, metade de um burrito, era muito grande e minha fome não estava tão grande assim. Saímos do restaurante e combinamos que no dia seguinte iríamos a Vail.

2 Dia - E o fuso?

Fuso horário safado esse, que nos fez acordar as 4am. Enrolamos até as 7:30am quando o café da manhã abriu no hotel. Secos e loucos para ter o primeiro contato com a neve, fomos as 8am na bilheteria da montanha para pegar os passes. Incrivelmente, na bilheteria tinha barra de cereal da Natural valley gratuita para todos. Obviamente, peguei quatro para comer durante o dia. Pegamos o lift assim que abriu para fazermos o first track (os primeiros adesceram a pista).

As pistas estavam sensacionais. Fomos até o topo de uma das montanhas, acessivel pelo lift Imperial Chair. Que powder!! Assim foi o resto do dia todo. Varias descidas sem parada nem para comer. Montanhazinha bem humilde. Não consegui percorrer ela toda em um dia. E os lifts? Todos muito rapidos. Pelas 3 da tarde já estava morto e voltei para o hotel exausto. Os demais também voltaram. Um dos melhores dia de snow que já tive. A noite comemos num Burguer King e em seguida fomos num outlet em Silverthorne. Comprei algumas coisas com bom preço e passamos numa loja de snow. Essa loja parecia que estava no Fashion Mall. Sem noção os preços dos produtos. Nada em promoção! Retornamos ao hotel e capote na cama.

1 Dia - Conhecendo Breck

Dividimos um taxi, Johnny e eu, para o aeroporto. Encotramos com o Fabiano e o Caetano depois do check-in. A Delta não se atrasou para a decolagem. Viagem tranquila com refeicao de bordo bacana. Conexão em Atlanta, terra de Martin Luterking. Sem atraso tambem, mas com o vôo lotado, chegamos antes das 10am em Denver. No aeroporto de Denver, encontramos com o Mauricio de Sampa e o irmão do Caetano chegou logo depois.

No momento de alugar o carro, o mundo começou a ter graça. Pegamos um shuffle do aeroporto até o escritorio para acertar tudo e pegar o carro. Depois de uns 20 minutos, fui até ele para verificar o que estava acontecendo. Estava no finalzinho da negociação, pronto para assinar o contrato. Verificamos o preço e estava mais do que o dobro da cotação que tinha da internet. Johnny puxou o notebook para verificar o email e ficou uns 4 metros ao lado da atendente, dando oportunidade para que ela atendesse outras pessoas. Falando baixinho, ele me disse que estavamos na agencia de carro alugado errada! Opssss... Ele tinha feito cotação em duas agências e a outra era mais barata. Discretamente, como ninjas, saimos de lá. Por sorte o escritorio da outra era do lado. Ufa! Alugamos o carro e rumo a Breckenridge.

No caminho paramos na loja da Rei. A loja é monstruosa, muito grande mesmo. Gastamos umas duas horas, mas pegamos tudo, ou quase tudo, que queriamos. A estrada Denver a Breckenridge, como todas estradas americanas, era perfeita. Bem sinalizada e com varias pistas. Pegamos muita neve caindo quando estavamos chegando em Breck. Sinal que nosso primeiro dia de snow prometia. Chegamos no hotel e deixamos as malas no quarto. Partimos para o escritorio da montanha para pegar os passes. Mas já estava fechado. Voltamos cabisbaixo para o hotel, tomamos um banho, que não sabiamos o que era isso a mais de 24h. A fome dominava todos. Saimos para comer um hamburguer bacana num lugar bem legal. Detalhe que eram 7pm. Acho que nem meu avô comia tão cedo. Mas estavamos no efeito do fuso (4 horas a menos aqui). O lugar era bem bacana e estava bem cheio, com tempo de espera em torno de 45 minutos.

Fome enorme, não dava para esperar. Partimos para um outro restaurante. Fomos num mexicano e todos comeram massa. Obviamente, tudo muito bem apimentada. Quase todos não conseguiram comer o prato todo.

Exaustos e sob muita neve caindo, chegamos no hotel e antes de dormir, fomos arrumar os equipamentos para o dia seguinte.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Dia D - Tô indo!

Esperando o táxi agendado, olho pela janela. Nossaaaaaa... rua toda parada. Já espero que o táxi se atrase. Isso é muita maldade para uma pessoa anciosa que nem eu. Tinham que passar o bloquinho de carnaval Cachorro Cansado na minha rua? Fica descansando no Largo do Machado. Agora fico tenso por causa desses vira-latas. 

Táxi chegando, ainda tenho que ir a copa para pegar o Johnny e irmos para o aeroporto. Torcer para que na rua dele nao tenha um Poodle Raivoso ou um Rottweiller Late Manso. Apesar que esse bloco do Rottwellier, se existir, deve ser lá no Leme, ao lado do meu trabalho.  A madrinha do bloco poderia ser a namorada que calça 43 do Ronaldinho Fenômeno. Já vi ela (ele) passando na porta do prédio. Até me estranhei como iria conhecer um traveco na rua. Depois caiu a ficha e me toquei quem era.

Em pensar que amanhã a essa hora, estarei em Keystone fazendo um snowboard noturno. Fiquei tenso de novo... Ihhhh tocou o interfone. É o táxi!!! Vou fechar esse sendo ultimo post antes de embarcar. Acompanhem que o próximo é de Breckenridge!!!!

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Menos de 3 dias!

Faltam menos de 57 horas para o embarque. A expectativa é grande que daqui a pouco começo a contar os minutos. Só tem mais um dia de trabalho e mais duas noites. Ando pela rua com medo. Medo de cair, me machucar e não poder andar de snow. 

Enquanto aguardo essas malditas horas passarem, aproveito para olhar na internet tudo a respeito de Breckenridge e redondezas. Já comprei praticamente tudo que queria pela internet e mandei entregar no hotel. Mas sei também que esse consumo não foi todo embora e terei que visitar lojas de snow e outlets. 

Até o momento comprei: Uma prancha nova de snow, um binding (presilha) novo para ela, uma mochila para levar as tralhas quando andar, uma câmera fotográfica com case e uma lente 55-200mm. Quase que eu comprei uma bota nova, mas achei melhor deixar para quando chegar lá. Fora isso, ainda tem aquelas encomendas da rapaziada. Um amigo do trabalho me pediu nada menos que uma prancha e um binding de snowboard. Uma outra amiga, também do trabalho, me pediu um câmera fotográfica comum (point'n shot). Começo a perceber que não deveria ter avisado ao trabalho que estaria viajando para os EUA. Devia ter falado que ia a Petrópolis. Se bobear, iam me pedir alguma coisa da Rua Teresa.

Já passei a limpo a lista do excel com as coisas que irei levar. No domingo monto a mala baseado na lista. Ainda estou em dúvida se levo ou não a prancha daqui. O problema é voltar com três pranchas depois (duas minhas e a do meu amigo). Até domingo decido essa dúvida cruel. 

Depois do passeio de barco, que fiz no domingo e relatado no meu outro blog (http://entaovaientender.blogspot.com), comprei um protetor solar. Acho que vai sobrar muito, pois quase nada fica exposto ao sol quando se esquia. Mas não quero ficar com as bochechas queimadas e o resto da cabeça branca.   

O próximo post deve ser de Breck. Mando notícias e fotos. Inté!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Faltando 13 dias

Apenas 13 dias separam a data de hoje ao dia que irei embarcar para a tão esperada cidade de Breckenridge no Colorado.

Essa viagem, como as ultimas realizadas, será para andar, freneticamente, de snowboard. Viajarei com mais uma galera, que conheci através de um fórum de snowboard. Pois é, conhecer pessoas com mesmo objetivo de lazer pela internet é possível e frequentemente marcamos de tomar chopp pela zona sul. O chamamos de SnowChopp  

Ficarei num quarto triplo com o João e com o Fabiano. Pelo que eu sei, ainda vão o Gustavo, Bernardo, Caetano e seu irmão, Maurício de São Paulo, Maurício de Houston (esse tem faltado os SnowChopps) e tem mais o Alexandre, também de Houston, que irá nos encontrar em Vail num final de semana. Além da galera do meu quarto, conheço ainda o Bernardo e o Alexandre. Galera gente boníssima e animados.

Breckenridge é uma cidade mínima localizada no estado do Colorado, centro-oeste americano. Foi fundada na época da corrida ao oeste em busca do ouro. Por esse motivo, possui várias minas abandonadas. Ainda mantém fachadas de prédios daquela época. Segundo o wikipedia, a cidade tem quase 2,5 mil habitantes. Ou seja, os locais todos são parentes. A cidade fica a quase 3 mil metros acima do nível do mar e sua montanha mais alta vai a quase 4 mil metros. É a mais alta montanha esquiável dos EUA, excluindo as do Alaska.

Nosso passe dá direito ainda de esquiar no famoso resort de Vail, no sofisticado Beaver Creek e  no resort que tem noturno de Keystone. Vail é o mais afastado mas não mais que meia hora de carro.

Ainda estou com as pernas debilitadas. Mas estou seguindo a risca o que o ortopedista recomendou. Culpa todo do Projeto Filé 2009!